Viagem de formatura, o que é isso?
A gente tem que dormir lá?
E se eu sentir falta da minha mãe?
Fui no shopping e comprei uma lanterna que faz barulho da noite!
Medos, dúvidas, incertezas, e milhares de outros sentimentos mobilizaram essas crianças nas semanas que antecederam nossa viagem.
Quantos dias faltam?
Eu sei nadar, por que eu preciso de boia?
Cada um a sua maneira expressou o que sentia. Foram muitas rodas de conversa, muitos depoimentos, mas o comum a todos era o desejo de viver este enorme desafio da melhor maneira possível.
Sabia que eu parei hoje de mamar na mamadeira, agora só tomo no copo!
Sabia que é só dormir e quando acordar já vai ser o dia?
O saquinho da coragem usado no Passeio à Toca da Raposa foi relembrado, mas o grupo decidiu que não precisavam mais deste objeto, estavam um pouco ansiosos, mas também muito confiantes, uma conquista importante!
Eu tô com um poquinho de medo!
Esse vai ser o melhor dia da minha vida!!
Na hora de separar os materiais, todos, sem exceção, ajudaram a pegar os jogos e os livros prediletos, as revistinhas… Como preparo para essa aventura também viram fotos da Viagem de Formatura de anos anteriores, compartilharam o tamanho das malas, a quantidade de roupas, os bichinhos de pelúcia, os bonés, escolheram seus colegas de quarto e até deram nomes para seus quartos: Venus, Terra, Saturno e Marte, afinal o tema de nossa viagem era espaço.
Tudo isso foi importante para que se sentissem autores e corresponsáveis deste momento! Até que chegou o grande dia…
Confesso que na saída do Recreio parecia que os pais estavam mais saudosos e preocupados do que os pequenos, que eufóricos pularam no ônibus e não pararam de falar até chegarmos ao Embu Park Hotel!
Ao descer do ônibus, olhos atentos, corpinhos que pareciam flutuar e sorrisos que declaravam o quanto estavam felizes.
Lá, brincamos de faz de conta de espaço, nadamos na piscina gelada, jogamos ping-pong, sinuca, pintamos camisetas, escorregamos, balançamos, escorregamos no sabão e à noite, ainda fizemos um passeio com lanternas pelos caminhos do Curupira e encontramos pistas de ET’s e outros seres esquisitos! Esse passeio deu um medo…
No momento do tão esperado Caça ao tesouro, saíram à caça ET’s que davam pistas de que caminho deveriam seguir para encontrar o tão desejado tesouro. Ao final, descobriram o tesouro escondido dentro da nave espacial que haviam construído durante a tarde. Mais uma missão cumprida!!!
Ah vai! Era você Claudia tenho certeza!
Ai, nem deu medo essa brincadeira, porque nem tem ET aqui.
Ai, não gostei muito porque a gente nem encontrou os Ets mesmo…
Deitados à luz das estrelas observamos o céu e juntos conversamos e rimos de tudo que tínhamos vivido!!!
Exaustos, a maioria dormiu rapidamente, alguns precisaram de um aconchego ou uma história para embalar o sono que foi até o dia seguinte às 8 da manhã!
Renovados, depois de uma noite de sono e de um delicioso café da manhã. Desbravamos novamente a trilha do Curupira, que durante o dia, pareceu bem menos assustadora do que na noite anterior, brincamos de novo no escorregador gigante agora com farinha, depois descemos o morro com papelão, andamos de charrete, jogamos futebol, viajamos mais um pouco de foguete, mas o sol quente esgotou nossos pequenos que se esbaldaram novamente na lona com sabão e depois um merecido mergulho na piscina gelada! Devidamente refrescados, hora do banho e da arrumação das malas. Ufa!
Depois de tanta brincadeira, hora do almoço. A fome era grande e salve o macarrão, de longe a comida preferida das crianças! Cada um fez seu prato e, enquanto comiam, compartilhavam os momentos mais queridos da viagem. Foi depois do almoço que percebemos o quanto eles estavam exaustos, apoiaram-se na mesa e quase dormiram.
A viagem de formatura é um desafio enorme, as crianças passam dois dias fora de casa, dormem uma noite fora, são responsáveis por seus próprios pertences, têm que escolher o que vão comer e o que vão vestir, há um desafio de conviver intensamente com seus colegas e professores e foi neste aspecto que nos surpreendemos com este grupo. Sabemos que são bastante agitados, intensos, brincalhões, com desejos pessoais bem fortes e declarados, mas lá encontramos crianças dispostas a ouvir, a brincar, a compor e a compartilhar. Brigas quase não existiram, poucos desacordos aconteceram, novas parcerias começaram a ser constituídas, novas brincadeiras aprendidas. É! Estes pequenos estão crescendo e amadurecendo a cada dia!
Temos certeza que estes dois dias especiais ficarão guardados na memória por muito, muito tempo.
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