Visita a “Joan Miró – a força da matéria”

Iniciamos o semestre com as crianças do G4 e G5 crescidas, cheias de novidades e também de expectativas: “Depois de amanhã vai ter passeio!”; “A gente vai na exposição!”; “Eu já fui nessa exposição com a minha mãe, mas agora vou com meus amigos!”. Nos dias que antecederam a visita, apreciamos algumas obras de Miró em livros e pranchas, e as crianças perceberam suas formas de traçar, de compor figuras com linhas, formas e cores, adivinhando o que era cada uma delas e até identificando semelhanças com os próprios desenhos: “Esse parece um dinossauro com uma cabeça embaixo”; “É um pintinho!”; “Aqui é um cabelo comprido!”; “A lua!”. Gostaram também de saber um pouco sobre esse pintor que viveu no século passado e que pintava quadros que pareciam sonhos, mas sonhos bons! E para completar a preparação da visita, lembraram, sozinhos, procedimentos importantes (como ir de camisa do Recreio, usar crachá, ficar junto), especificamente em museus (não gritar, não correr).

E no dia foi aquela festa! Ainda no ônibus, reconheceram caminhos (“Aqui é o meu inglês!”; “Esse é o caminho da casa da minha mãe!”) e o prédio do Tomie Ohtake (“Eu já vim aqui!”; “Meu pai fez uma exposição aqui, ele e o meu tio.”). Muitas foram as perguntas enquanto esperávamos as monitoras, que enfim chegaram, nos contando mais detalhes sobre a vida de Miró – que desde pequeno gostava de desenhar , que ele era comerciante e que teve uma doença chamada febre tifoide. Que ele viveu muitos anos, até ficar velhinho e que também fazia esculturas. “Mas ele morreu?”. 

A exposição está incrível, muitos quadros grandes, esculturas, um grande impacto! Muita coisa para ver, mas sem poder tocar… Aos poucos, a euforia foi abaixando e as crianças se adaptando às regras do local. Puderam, então, aproveitar mais e se atentar aos detalhes – os diferentes suportes utilizados pelo pintor (madeira, panos, diferentes papéis), as cores utilizadas e linhas compostas de carimbos feitos com os dedos, por exemplo. Reconheceram também quadros que tinham apreciado na escola, e outros que tinham figuras semelhantes, mas diferentes (preenchidas com outras cores ou em posições distintas)… E as esculturas! Divertiram-se com as ideias inusitadas (como a lata amassada, a marca de pegada formando o corpo de uma figura, o formato dos olhos e cabeças… Uma delas, muito colorida, tinha a cabeça feita com a tampa de uma lata de lixo! Também souberam, por meio de um filme, que o escultor usava moldes para fazer as esculturas com metal derretido (parecia lava de vulcão!).

E para finalizar, um dos momentos mais gostosos foi o da oficina de arte oferecida no instituto – inspirados pelo Miró, foi proposto que eles fizessem uma grande obra no chão compondo formas com barbantes, papéis e panos coloridos. “Foi a parte que eu mais gostei!” – muitos disseram. Surgiram figuras, teias de aranha, composições diversas. Foi uma delícia! Como Miró, com liberdade e espontaneidade.

Agosto começou assim, e mais aventuras nos esperam nesse semestre!

Vejam as fotos clicando na imagem:

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