Viagem de Formatura G5 – 2013

Viagem de formatura, o que é isso? 

A gente tem que dormir lá? 

E se eu sentir falta da minha mãe? 

Fui no shopping e comprei uma lanterna que faz barulho da noite!

Medos, dúvidas, incertezas, e milhares de outros sentimentos mobilizaram essas crianças nas semanas que antecederam nossa viagem. 

Quantos dias faltam? 

Eu sei nadar, por que eu preciso de boia?

Cada um a sua maneira expressou o que sentia. Foram muitas rodas de conversa, muitos depoimentos, mas o comum a todos era o desejo de viver este enorme desafio da melhor maneira possível.

Sabia que eu parei hoje de mamar na mamadeira, agora só tomo no copo! 

Sabia que é só dormir e quando acordar já vai ser o dia?

O saquinho da coragem usado no Passeio à Toca da Raposa foi relembrado, mas o grupo decidiu que não precisavam mais deste objeto, estavam um pouco ansiosos, mas também muito confiantes, uma conquista importante!

Eu tô com um poquinho de medo! 

Esse vai ser o melhor dia da minha vida!!

Na hora de separar os materiais, todos, sem exceção, ajudaram a pegar os jogos e os livros prediletos, as revistinhas… Como preparo para essa aventura também viram fotos da Viagem de Formatura de anos anteriores, compartilharam o tamanho das malas, a quantidade de roupas, os bichinhos de pelúcia, os bonés, escolheram seus colegas de quarto e até deram nomes para seus quartos: Venus, Terra, Saturno e Marte, afinal o tema de nossa viagem era espaço.

Tudo isso foi importante para que se sentissem autores e corresponsáveis deste momento! Até que chegou o grande dia…

Confesso que na saída do Recreio parecia que os pais estavam mais saudosos e preocupados do que os pequenos, que eufóricos pularam no ônibus e não pararam de falar até chegarmos ao Embu Park Hotel!

Ao descer do ônibus, olhos atentos, corpinhos que pareciam flutuar e sorrisos que declaravam o quanto estavam felizes.

Lá, brincamos de faz de conta de espaço, nadamos na piscina gelada, jogamos ping-pong, sinuca, pintamos camisetas, escorregamos, balançamos, escorregamos no sabão e à noite, ainda fizemos um passeio com lanternas pelos caminhos do Curupira e encontramos pistas de ET’s e outros seres esquisitos! Esse passeio deu um medo…

No momento do tão esperado Caça ao tesouro, saíram à caça ET’s que davam pistas de que caminho deveriam seguir para encontrar o tão desejado tesouro. Ao final, descobriram o tesouro escondido dentro da nave espacial que haviam construído durante a tarde. Mais uma missão cumprida!!!

Ah vai! Era você Claudia tenho certeza! 

Ai, nem deu medo essa brincadeira, porque nem tem ET aqui. 

Ai, não gostei muito porque a gente nem encontrou os Ets mesmo…

Deitados à luz das estrelas observamos o céu e juntos conversamos e rimos de tudo que tínhamos vivido!!! 

Exaustos, a maioria dormiu rapidamente, alguns precisaram de um aconchego ou uma história para embalar o sono que foi até o dia seguinte às 8 da manhã!

Renovados, depois de uma noite de sono e de um delicioso café da manhã. Desbravamos novamente a trilha do Curupira, que durante o dia, pareceu bem menos assustadora do que na noite anterior, brincamos de novo no escorregador gigante agora com farinha, depois descemos o morro com papelão, andamos de charrete, jogamos futebol, viajamos mais um pouco de foguete, mas o sol quente esgotou nossos pequenos que se esbaldaram novamente na lona com sabão e depois um merecido mergulho na piscina gelada! Devidamente refrescados, hora do banho e da arrumação das malas. Ufa!

Depois de tanta brincadeira, hora do almoço. A fome era grande e salve o macarrão, de longe a comida preferida das crianças! Cada um fez seu prato e, enquanto comiam, compartilhavam os momentos mais queridos da viagem. Foi depois do almoço que percebemos o quanto eles estavam exaustos, apoiaram-se na mesa e quase dormiram.

A viagem de formatura é um desafio enorme, as crianças passam dois dias fora de casa, dormem uma noite fora, são responsáveis por seus próprios pertences, têm que escolher o que vão comer e o que vão vestir, há um desafio de conviver intensamente com seus colegas e professores e foi neste aspecto que nos surpreendemos com este grupo. Sabemos que são bastante agitados, intensos, brincalhões, com desejos pessoais bem fortes e declarados, mas lá encontramos crianças dispostas a ouvir, a brincar, a compor e a compartilhar. Brigas quase não existiram, poucos desacordos aconteceram, novas parcerias começaram a ser constituídas, novas brincadeiras aprendidas. É! Estes pequenos estão crescendo e amadurecendo a cada dia!

Temos certeza que estes dois dias especiais ficarão guardados na memória por muito, muito tempo.

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